
A vida é engraçada, mas não nos faz rir. É basicamente um composto de insegurança e surpresas, na maioria das vezes desagradáveis. Não me venha com papo de sorte e nem de Deus, eu acredito num destino tortuoso demais pra ter apelidos. Contudo, não se apressem em concordar com as palavras amargas, ainda estamos em fevereiro. O ano começou hoje.
Quem pode dizer que sofreu? Sofrer é um ato, mas não uma escolha – e, inclusive, é mais amplo do que profundo. A sua definição é quase bipolar e restringe a todo uso de força e de calma; de luta e de omissão; de tempo e de... sempre. Sofremos muito com o pouco que nos falta e gozamos pouco o muito que temos. Olhem só [!], é quase o inverso. Sofrer é o reverso, é irreversível e inesquecível.
Agora, quem pode dizer que viveu? A vida é a razão dos poetas, a visão dos profetas e a estimação dos atletas; ainda é a palavra que mais aparece nos blogs e nos perfis – sempre com uma interrogação no final. É de praxe. Eu não vou me alongar perguntando-lhes o que é a vida. Se eu soubesse ia perder a graça... devolveria meu ingresso e ia assistir Othello. Mas o que eu pergunto é: quem consegue se sentir bem do jeito que está? Bom, perdão pelo spoiler, mas no fim a gente morre.
Uma homenagem à Lívia Macedo; uma pessoa que faz-me conformar com a vida e com qualquer sofrimento que eu possa vir a passar.
segue o link do blog dela:
2 comentários:
a vida é você e eu e fim. beijos da tua eterna fã, <3
Poderá chegar ao fim da vida e não saber ao certo se viveu.
Mas vai poder dizer que amou, pronto. Já Basta !
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