
Pro Telmo,
De todos os poetas que nos restam, poucos são reais. A fugidia falsidade é o rei de cada amor, que não se chama por haver, mas por ter de existir. Insistir é o peso que os poetas ignoram, mas impõem aos infantis: que sentados ouvem o mundo pela boca suja em sangue, dos poetas de carmim. Hoje o único que me resta, é o que vive em cada festa pra chorar e ser feliz. Esse poeta ardiloso, que odeia o que é pouco e não supre o que é o ser. Ama e adora os passarinhos, imita seus cantos finos e traduz em verso e prosa.
Um presente aos nossos visitantes: algumas poesias de Telmo Eduardo.
Carta a Drummond
Ah, Drummond, ah, Drummond
soubesses quanto vaguei teus poemas
caído de amor e em teus dilemas
sangrei meu peito ensandecido
Ah, Drummond, ah, Drummond
essa poesia desvairada
nunca trouxe minha amada
não encontro nela abrigo
Ah, Drummond, ah, Drummond
que faço eu de meu caminho
o coração a gasparinho
que não se pode acafelar
Ah, Drummond, ah, Drummond
esta vida que me leva
meu ânimo em si carrega
o que o possa abrandar
Ah, Drummond..
E digo eu, e digo em gesto
sentimento puro e honesto
quando digo ah, Drummond..
Olhos Verdes
Olhos verdes são lindos
luminosos, distintos
dominadores, glamurosos
sinceros e tortuosos
Desviam nossa atenção
hipnotizam por momentos
parecem trazer o íntimo
desviando o pensamento
São todos o mesmo olhar
sempre cheio de esplendor
parecem trazer consigo
a pureza do amor
Olhos verdes refletem pessoas
de alma boa e pura
que levam a mansidão
tal como o vento sopra a canoa
Olhos verdes mascaram também
pessoas perversas, fingidas
pobres cóleras, suicidas
que não valem nota de cem
Olhos verdes são lindos
luminosos, distintos
dominadores, glamurosos
sinceros e tortuosos
Desviam nossa atenção
hipnotizam por momentos
parecem trazer o íntimo
desviando o pensamento
São todos o mesmo olhar
sempre cheio de esplendor
parecem trazer consigo
a pureza do amor
Olhos verdes refletem pessoas
de alma boa e pura
que levam a mansidão
tal como o vento sopra a canoa
Olhos verdes mascaram também
pessoas perversas, fingidas
pobres cóleras, suicidas
que não valem nota de cem
O amor
O amor é uma porta sem saída
caminho sem volta
é um filme sem fim
trabalho sem folga
o amor é interminável
longânimo, paciente
o torna intocável
parece um inicio,um meio
sem fim
parece uma flor,uma planta
um jardim
eu falo do amor
nem posso falar
não sei como funciona
não posso decifrar
me parece infinito...
eterno talvez
outros dizem coisa de pele
destes filmes de nudez
passei minha vida
tentando decifrar
andei sempre com ele
e ele ao meu redor
sentindo-se cabisbaixo
nestes dias tão insanos
tenta se fazer completo
dentro d'um coração humano
O amor é uma porta sem saída
caminho sem volta
é um filme sem fim
trabalho sem folga
o amor é interminável
longânimo, paciente
o torna intocável
parece um inicio,um meio
sem fim
parece uma flor,uma planta
um jardim
eu falo do amor
nem posso falar
não sei como funciona
não posso decifrar
me parece infinito...
eterno talvez
outros dizem coisa de pele
destes filmes de nudez
passei minha vida
tentando decifrar
andei sempre com ele
e ele ao meu redor
sentindo-se cabisbaixo
nestes dias tão insanos
tenta se fazer completo
dentro d'um coração humano
9 comentários:
Po cara, moh vergonha! Só pq tu me gosta de barba. Fica me expondo aí. rs
muito bom telminho... ta gatinho na foto...rsrs
..........................pássaros alçando voo!!!!!!
Muito bom, Telmo.
Amei Drummond...simplesmente perfeito.
Parabéns!
Bjs... Cris
TElmo mandou bem nos poemas..parabens continue assim meu brother
Ótimos todos os poemas, mas o do Drummond é, indiscutivelmente, o melhor.
Galerinha tua manda bem nas palavras, hein :]
Lindos poemas, lindo de barba! hahaha
beijo!
Telmo e seus poemas... Como sempre mandando bem! Parabéns!
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