Com tanto verde musgo incrustado na aurora desse mundo e com tanto azul sob os pés do solo. Com tanta música harmônica saindo da fluidez do canto das aves. Com tanto brilho nos olhos das pedras altas à beira do rio. Com tanto brilho no Sol. Com tantos homens pra apagar, com boracha, esse colorido, esse sonoro, esse leitoso, esse poema natural e original de Deus. Que mal o mundo te fez pra ser excluído do seu futuro entre tantos prédios, automóveis, internet sem fio e antenas parabólicas? A mãe-natureza não ensina o que é vingança pois está presa ao amor de gerar vida para tampar os buracos da serra elétrica e das queimadas. Quisera a natureza ter um pai, mas deste ela é órfã. Tenho minhas dúvidas de que os homens o enterraram sob o cimento e o transformaram em um monumento, como aqueles de Lutero e Duque de Caxias.
"É triste pensar que a natureza fala e que o género humano não a ouve."
Victor Hugo
2 comentários:
Gente eu fico cada dia mais e mais maravilhada com o talento, o amor te vez muito bem luk, nossa amiga lívia deve ser muito maravilhosa pois voltou com tanta poesia, voltou com tanto talento, voltou com muito do que você já tinha mais só que em dobro
gentileza do Talles! Você só expõe cada vez com mais expressividade o que tem em si. Te amo. (:
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