domingo, 15 de agosto de 2010

.separados

Estou chorando.


Contudo, devido ao abalo sísmico entre meus sentidos e meus sentimentos, me impossibilito de derramar lágrimas. A tragédia é muda e o silêncio é pai das dores. Quanto amor pode existir no meio de tantas ondas? Mas eu a amo e gostaria que me aceitasse, sem me derrubar do sonho, no qual faço de prancha e alicerce natural. Quisera eu não ter orgulho, ou limar sua insensibilidade. Certas vezes imagino-a trocando comigo, de lado, de meio, de corpo...



5 comentários:

Lívia Inácio disse...

Que textinho triste é esse,meu Deus?

Fernanda Amaral disse...

quanta mais amarga a vida, mais doce a canção.

Gaby Lirie disse...

Concordo com a Fernanda, o amargo faz brotar algo doce, algo por vezes bonito como este escrito.

Lucas tem selo para você no meu blog, passe por lá.
Espero que goste.

Grande Beijo!

Lívs. disse...

troquemo-nos. te amo muito, meu amor.

Anônimo disse...

Como seria bom trocar do lado de dentro, colocar o outro sob nossa perspectiva, e vice-versa.

Ps.: Obrigada pelo comentário. Conheço Rita Apoena, sim. =)

Beijos.

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